Semana Santa: entendendo este tempo de reflexão e recolhimento!

Entendendo a Semana Santa: tempo de reflexão, recolhimento e interiorização para nós cristãos!

DOMINGO DE RAMOS

“Por isso o Pai me ama, porque dou minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou livremente.(…)” (Jo 10, 17-18)

O Domingo de Ramos abre a Semana Santa e é marcado pela ambigüidade de acontecimentos. É o dia em que comemoramos a entrada de Jesus em Jerusalém, os filhos dos hebreus portavam ramos de Oliveira e saudavam Jesus, aclamando:”Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; Hosana nas alturas”. Mas, este mesmo povo que O aclamou movido pelos Seus milagres, dias depois O blasfemavae pedia Sua morte. Jesus é condenado à morte, pregado na Cruz. No Domingo de Ramos, a liturgia nos relembra esses acontecimentos da vida de Jesus que morre na cruz para nos salvar do pecado e da morte.

Neste dia, somos convidados a contemplar esse Deus, que por amor, veio ao nosso encontro, deixou-Se matar para que o pecado fosse vencido. Assim, ao participarmos da Santa Missa, façamos com a disposição interior de sermos todos de Cristo.

Segundo dia da Semana Santa (segunda-feira)

A imagem acima é de Nosso Senhor dos Passos, título de Jesus Cristo, quando relembramos a sua caminhada na Via Dolorosa rumo ao Calvário.

Terça-Feira Santa: terceiro dia da Semana Santa.

 Quarto dia da Semana Santa (quarta-feira)

Neste quarto dia da Semana Santa, em algumas igrejas, celebra-se a procissão do Encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores (Mãe Dolorosa). Este título que a Virgem Maria recebeu refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo. Há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quinto dia da Semana Santa (quinta-feira)

Primeiro Dia do Tríduo Pascal

 

Quinto dia da Semana Santa. Neste dia, relembramos a Última Ceia. É realizada nas catedrais diocesanas, a Missa de Crisma, onde o Bispo diocesano santifica os óleos dos Catecúmenos, Enfermos e consagra o óleo do Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima quinta-feira Santa.

Neste mesmo quinto dia da Semana Santa, após o pôr-do-sol, celebramos a Missa da Instituição da Eucaristia   (Lava-Pés). Esta missa remete à última ceia, onde Jesus institui a eucaristia e o sacerdócio. Desde este mandato do Senhor “Fazei isto em memória de Mim” a Igreja celebra a Santa Missa, até que Ele retorne em Sua glória. O gesto ritual do “lava-pés” nos relembra o serviço comunitário da caridade de uns aos outros, pois quem come do mesmo Pão que é Corpo de Cristo deve amar os irmãos, assim como Ele mesmo nos amou.

 Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão

Segundo dia do Tríduo Pascal

Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte do nosso Salvador. É o único dia que não se celebra nenhum sacramento na Igreja. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz, quando o padre se prostra no altar em sinal de prostração e de tristeza. É realizada a narrativa da paixão, quando lembramos o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Vigília Pascal ou Sábado da Aleluia

Terceiro dia do Tríduo Pascal

 Corpo de Jesus é descido da cruz e sepultado. Nesta noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Jesus Cristo.

 Domingo de Páscoa

Dia da Ressurreição de Jesus. É o ápice do ano litúrgico, quando celebramos a vida, o amor e a misericórdia de Deus. A palavra Páscoa vem do hebraico, Pessachque  significa “passagem”. Passagem de um tempo de trevas para um tempo de luz, a passagem da escravidão para a libertação, da morte para a vida. Através da ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente Filho de Deus. A ressurreição de Jesus transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que os discípulos adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor.

 

Fotos: Google Imagens.

Fontes: Sites de Igrejas Católicas e Pe Emerson Pedroso